JUSTIFICATIVA
Os meios de comunicação unificados se tornaram uma indústria que massificaram a cultura e influenciaram toda uma sociedade, porém o individuo com o tempo se tornou ativo e não mais alienado como era em tempos passados. A escola de Frankfurt, com um pensamento marxista, considerava os meios de comunicação de massa como sendo aparelhos ideológicos da classe dominante, propondo assim dominar e manipular toda uma sociedade. A cultura, então, passa a ser corrompida pela chamada “indústria cultural” e o receptor não é nada além de puro objeto ou coisa, sendo considerado uma massa de fácil moldagem e manipulável.
Com estudos, essa visão sobre os meios de comunicação, com o tempo, muda. A escola de Chicago passa a trabalhar o receptor como sujeito e este interage. O receptor se torna ativo e não mais alienado como na visão dos Frankfurdianos.
Os artistas do Pop Art criticam os conceitos vulgares de beleza e verdade, divulgados pelas mídias, utilizando-se dos produtos publicitários para refletir sobre os problemas da sociedade e esclarecer a população da contradição entre a realidade e o produto oferecido (objetos ou pessoas), demonstrando a verdadeira faceta dos meios de comunicação e como o conteúdo foi desvalorizado e a estética se tornou sedutora.
Os quadros demonstravam a relação entre os meios de comunicação e a realidade social e como isso alterava a percepção de mundo. Essa percepção não era mais individual, era massificada, havia uma estilização generalizada e este movimento artístico tentava resgatar essa identidade individual. As obras do fenômeno artístico pop art são banalizadas com o objetivo de criticar os sistemas de valores da cultura no mundo contemporâneo.
O nosso projeto tem o intuito demonstrar como a publicidade foi utilizada pelo movimento do Pop Art e dele se utilizou. A temática da Pop Art que criticava as atitudes de consumo foi muito aceita e consumida, justamente por utilizar-se diversas vezes da linguagem publicitária dominada de forma esplêndida pelos artistas. A indústria se utilizou disto para lançar o pop comercial e os desenhos pop, caracterizando a exploração comercial da Pop Art que acabou por se servir dos interesses comerciais e servir a estes mesmos dos quais fazia referência.
TEMA: CONSUMO DA ESTÉTICA OU ESTÉTICA DO CONSUMO?
Tendo como referência a Pop Art, pode-se dizer que este movimento tem como característica principal retratar aspectos do cotidiano social e transformá-los em mercadoria. Em obras com este estilo, podem-se observar aspectos ditos como “modelos de consumo”, que apresentam abordagens de uma sociedade consumista passiva. O fato a ser analisado refere-se a uma pergunta: Arte Pop retrata o consumo da estética ou a estética do consumo?
O consumo da estética refere-se ao fato desses artistas retratarem em suas obras o “belo”. Este “ser belo” engloba os modelos a serem seguidos por uma sociedade consumista, que convive com a chamada Indústria Cultural. Tudo que faz parte da “modernidade”, do “novo”, e que está na “moda” é transformado em obras pelos artistas da Pop Art, desta forma criticando, na maioria das vezes, os padrões, modos de pensar e modelos de consumo de uma sociedade.
A Pop Art pode ser identificada, atualmente, como a imagem das caixas de sabão em pó empilhadas num museu por Andy Warhol e dos coloridos desenhos do Mickey pintados e emoldurados nos quadros de Roy Lichtenstein. Alçadas à categoria de arte por consistirem em cópias únicas de produtos de consumo e produzidas em série, essas obras buscavam “demonstrar que qualquer objeto de uso cotidiano poderia ser estetizado” (Featherstone, 1995, p.45). A arte pop, sempre baseada nessa mesma estratégia, culminou “no foco nas mercadorias cotidianas enquanto arte (as latas de sopa Campbell, de Warhold), uma reprodução irônica da cultura de consumo” (Featherstone, 1995, p.45-46). Pop Art então, pode ser entendida como um movimento que se apropriava de produtos de consumo e, ao singularizar suas imagens, elevava-os à categoria de arte.
A estética do consumo refere-se à beleza atrelada ao valor comercial dos produtos. Os artistas da Pop Art utilizavam as principais satisfações visuais das pessoas, como comerciais de TV, campanhas publicitárias, etc., para aproximar suas artes juntamente com a vida cotidiana.
Referindo-se ao consumo da estética (consumo de qualquer objeto de uso cotidiano; consumo das satisfações visuais das pessoas; consumo de tudo o que existe), esses artistas, como já foi explícito, traziam para suas obras, imagens de “adorações e satisfações” de uma sociedade, que viravam arte, ou seja, produtos de consumo.
A estética do consumo mostra que tudo vira mercadoria e o que era produzido em obras de arte, pelos artistas da Pop Art, culminava sempre em um valor comercial. Neste aspecto, o consumo da estética e a estética do consumo caminham juntos. É o mundo do cotidiano que fornece as imagens para a arte pop; uma irônica crítica contra o bombardeio sofrido através dos objetos de consumo. Essas obras trazem objetos da realidade de volta à pintura, e apresentam um valor comercial perante a transformação dessa realidade, vivenciada por uma sociedade, em pinturas.
CONCEITO: POP ART
A Pop Art é um fenômeno artístico que tinha por objetivo relatar em suas obras o cotidiano neurótico e padronizado de uma sociedade que se auto denomina “Sociedade de Consumo”. A palavra Pop Arte transfere e desdobra o sentido de “arte” em “pop” e é utilizada para contextualizar as superficialidades da sociedade dos anos 60.
Este movimento faz uma critica e uma auto-análise, tirando a arte do status de sublime e mostrando que tudo que faz parte do mundo também pertence ao domínio da arte. Tem como temática o próprio conceito do que pode ser considerado arte, analisando a cultura popular; as imagens da Indústria mediática; a Indústria Cultural, gerando reflexões sobre quais conseqüências podem ocorrer entre a relação da sociedade de massa e as mídias e quais efeitos surgiram dessa influência mútua.
Retrata o individuo sufocado na massa, propondo a esse espectador uma análise do cotidiano, dos seus juízos e valores e como era a sua atitude perante o mundo e a relação consigo mesmo. Os artistas em suas obras procuram mostrar a realidade ao invés da abstração. Estes ilustravam os problemas da percepção, a compreensão do que era real e do que era utopia.
“A Pop Art ligava-se aos conceitos de popular, efêmero, rápido esquecimento, produto para massas, jovem, espiritual, sexy, inventivo, precioso, GRANDE NEGÓCIO.” (Pop Art, Tilman Osterwold, p. 74).
Pop Art foi um movimento criado na Inglaterra, na década de 1950, que utilizava como pano de fundo os produtos da indústria cultural - peças publicitárias, imagens de artistas, de cinema etc. - para questionar assim, a massificação do consumo, influenciada pela mídia.
POP ART E ARTE POPULAR
Pop Art e arte popular são termos totalmente distintos, dessa forma é bom ficar explícito a diferença entre os mesmos. Arte popular é aquela criada pelo povo e para o povo, envolvendo suas tradições culturais. Como exemplo, pode se citar as danças e músicas tradicionais. Em contra partida, Pop Art está relacionada ao universo urbano e à indústria cultural e este movimento ganha espaço na década de 1950. É um conceito que se baseia no consumo de produtos culturais fabricados em série, na cultura de massa e na satisfação do gosto médio da população - telenovelas, propaganda, cinema etc. Essa cultura de massa influenciou o surgimento da Pop Art, movimento artístico que utilizava os produtos da cultura hegemônica (dominante) como pano de fundo para a criação de obras de arte.
O termo Pop Art foi inventado pelo crítico britânico Lawrence Alloway, pertencente ao Independent Group. Este grupo, formado por jovens artistas, acreditava que a arte moderna estava muito fechada e só era entendida por um pequeno segmento da sociedade. Como alternativa, eles criaram uma nova tendência que buscava uma linguagem transparente, mais clara e direta, incorporando elementos conhecidos pelo grande público - como imagens publicitárias, fotos de artistas de cinema e outros ídolos, personagens de histórias em quadrinhos, sinais de trânsito etc. A Pop Art foi um movimento crítico, capaz de denunciar o processo de massificação de uma sociedade que se encantava pelo consumo desenfreado.
CONTEXTO HISTÓRICO
A Europa, ao final da 2ª Guerra Mundial (1945), se viu diante de uma imensa crise econômica, que se estendeu na Inglaterra até meados da década de 1950. Os Estados Unidos, em contra partida, nessa mesma época, desfrutavam de uma intensa prosperidade, sendo noticiada então, dentro e fora do país. As mídias divulgavam e transmitiam o chamado "sonho americano", mostrando, dessa forma ao mundo, uma imagem de abundância que encantava tanto cidadãos americanos quanto toda a população em geral. Diversos programas televisivos que envolviam ficção científica - como "Jornada nas Estrelas", por exemplo - ou que tratavam do cotidiano norte-americano, alimentavam sempre a imagem de uma sociedade feliz e próspera que vivia embalada pela tecnologia, pela aventura e pelo conforto.
Esse contexto, baseado na relação entre fantasia e realidade e no cenário do pós-guerra, foi propício e efetivo para o surgimento da Pop Art. Vários artistas ingleses, como Richard Hamilton, Eduardo Paolozzi e David Hockney se apropriaram dos produtos da cultura de massa, do cinema e da publicidade para a criação de suas obras. Sem se preocupar em explicar de onde haviam retirado às imagens, fizeram colagens, desenhos e gravuras explorando formas simples e contornos nítidos, com cores muito vibrantes e desconectadas das regras acadêmicas de perspectiva.
O movimento da pop art foi uma manifestação social essencialmente ocidental, nascido no contexto de uma sociedade industrial capitalista e tecnológica. O pop se desenvolveu principalmente nas grandes metrópoles, nos grandes centros como Nova Iorque e Londres, e por cidades satélites da Europa.
No decurso dos anos 50, os meios de comunicação e as culturas populares tinham motivado uma arte orientada sobre os aspectos da contemporaneidade. Em Londres era o Independent Group, que ligou a evolução da Pop Art a uma interpretação crítica cultural, interdisciplinar, tendo em conta as teorias do progresso, a tecnologia e a comunicação. Na Inglaterra e nos EUA a música, literatura, a cultura popular e mediática se fundiam pondo em andamento uma revolução cultural.
POP ART NA INGLATERRA
Teve um desenvolvimento progressivo, sendo mais intelectual, interdisciplinar e conceitual. Foi marcada por uma tomada de consciência sobre a influência dos meios de comunicação que acompanhava a influência crescente do americanismo na Europa. A Inglaterra foi o país de origem da Pop Art européia.
A partir disso, em 1952, nasce em Londres o Independent Group, os membros deste grupo se encontravam com o objetivo de encontrar uma posição alternativa aos problemas colocadas pela cultura contemporânea e para responder as exigências da época. Richard Hamilton e Eduardo Paolozzi integrantes do Independent foram os principais fundadores da Pop Art Londrina.
A primeira fase foi marcada por imagens mediáticas prefabricadas. A segunda fase é resultado da percepção do ambiente modificado e a influência disso sobre a personalidade. A terceira fase trabalhou com um leque de temas e técnicas muito grande, mostrava posições artísticas muito pessoais.
Os Principais artistas ingleses:
- Richard Hamilton: (colagem-programa);
- Eduardo Paolozzi: (colagens, utilização de textos publicitários, recortes de revistas ...);
- Peter Blake: (Realismo figurativo ; Retratação da personalidade individual no seio de uma sociedade de massas)
- Richard Smith: (Retratação da modificação nas estruturas visuais provocada pelos medias, estética do anúncio ).
POP ART NOS ESTADOS UNIDOS.
O impulso veio do americanismo. O progresso e a indústria mediática, atingiram o grau máximo em Hollywood e na capital da cultura Nova Iorque. Os principais artistas foram:
Jasper Johns: (Esculturas metálicas triviais);
Robert Rauschenberg;
Andy Warhol: (Denunciava uma grande simpatia pela descontração, divertimento, o lado cru e direto da arte popular Americana)
Roy Lichtenstein
Claes Oldenburg
James Rosenquist
A Pop Art apelava para análise do espectador (os questionamentos que estes iriam fazer sobre o que os quadros lhe remetiam), modificava os conceitos e reagia as formas de comercialização da nova indústria. Teve seu momento decisivo em 1961, pois, pela coerência de sua utilização, algumas estruturas criativas atingiram uma nitidez e um impacto equivalente aos medias, o que permite que pela primeira vez a Pop Art possa ser discutida enquanto nova direção artística nova-iorquina.
ANDY WARHOL
A maneira de trabalhar de Warhol caracteriza-se sobre um processo de ação e reação permanente, no qual os limites entre produção, produto e reprodução, entre imagem, a representação e o objeto representado nunca cessam.
O trabalho de Warhol tem como base a busca do caminho mais curto entre a realidade e a obra. Warhol não se contenta em colocar na arte dados mediáticos e industrias, a arte em si se torna um produto mediático e industrial. O seu objetivo era que os artistas enfrentassem o desafio da época de adentrar no cotidiano e no insignificante.
Nas obras de Warhol o contorno das superfícies coloridas dá, ao mesmo tempo, uma impressão viva e estilística. Os seus desenhos vivem das imagens contemporâneas, da cultura-star e da moda. A obra gráfica se inspira simultaneamente na arte popular, na literatura banal e nos meios de comunicação. Ele reforça o perfeccionismo extremo da artificialidade, colocando ao modelo os defeitos, imprecisões.
Warhol retrata a tragédia instaurada por debaixo das máscaras arranjadas para os stars como Marilyn Monroe e John Kennedy, visando uma produção de star-clichés orientados, com o fim dos artistas se tornarem um produto. Os quadros também trazem a tona o fato da tragédia permitir ao individuo 15 minutos de fama na medida em que essa é retomada pelos meios de comunicação.
Através da repetição ele cala a fisionomia e petrifica-a tornando-a impotente, mostrando que por detrás das máscaras existiam inseguranças, tensões, agressividade. A quantidade é aquilo que constitui a qualidade numa época de comunicação e de produção em massas. O consumo é um modo de relação não criativo com a realidade, as potencialidades criativas do homem são substituídas pela uniformidade dos comportamentos e das produções e aceitação desta mesma uniformidade nas imagens e coisas. Por isso, nos seus quadros de auto-representação ele acentua os traços originais das pessoas, os sinais do tempo que se tornaram mitos para questionar enfim - A beleza ... o que é? – a beleza, em si, não é nada.
Entre 1962 e 1970 encontra-se na iconografia de Warhol os seguintes temas: Estrelas de cinema ( Marilyn Monroe, Liz Taylor, Elvis Presley...), estrelas da arte ( Mona Lisa, Andy Warhol...), estrelas da política ( Jackie Kennedy), ambientes de gangster, informações, marcas, artigos de consumo ( Coca-Cola, Pepsi-Cola, Campbell...) e monumentos.
Warhol revela a crueza de uma estética vazia de sentido. São imagens que se assemelham a uma violação, e constituem uma forma de ditadura estética e de repressão da criativa onde beleza e crueldade andam muito próximas.
ROY LICHTENSTEIN
Os meios pictóricos e os conteúdos da banda desenhada comercial visam generalizar e trivializar as emoções, os atos, os seres humanos e as coisas, apelando para os sentidos: sugerindo o que não é dito, o pensamento.
Os quadros de Lichtenstein propõem desindividualizar as emoções e as atitudes. A sua pintura tem uma perfeição semelhante à mecânica, pois, ele busca o efeito da perfeição e do anonimato, como se fossem executadas por um gráfico.
Ao isolar o modelo da sua seqüência original, Roy dá à cena um novo e inesperado sentido. Os contornos lineares, e as cores concentradas no azul, vermelho e amarelo, o preto e o branco ficam ainda mais insistentes, ele unifica a cor de suas obras por uma trama de pontinhos coloridos que unifica a cor e trabalha com a tipografia dos textos para modificar progressivamente o modelo. Lichtenstein mostra que a pintura é uma arte de transformação de qualquer coisa real em linguagem especifica, artificial e quase insignificante.
Durante a sua evolução, ele não deixara de circunscrever as possibilidades que permitem ligar a pintura ao conteúdo, equilibrando intuição e conceito, reforçando assim o seu estilo em relação a historia da arte. Lichtenstein devolve a sociedade de massas as suas experiências e percepções superficiais, colocadas em imagens interrogativas, desprovidas de mensagens, e exatamente, por isso, muitíssimo expressivas.
“ A Pop art serve-se dos objectos vulgares do mundo do consumo, e esse material parece, em geral, estar despojado de qualquer forma de ... É esse tipo de anti-sensibilidade e de forma conceptual da obra que me interessa e que constitui a minha principal matéria.” ( Roy Lichtenstein)
ANÁLISE DA PEÇA PUBLICITÁRIA
Dentro do conceito de Pop Art, houve a criação de uma peça publicitária, que é entendida como a invenção de um “modelo fictício”. Propondo abordar o conceito do movimento em questão, a peça criada tem como propósito o entendimento efetivo da forma artística que os artistas pop utilizavam para transmitir críticas relacionadas à sociedade de consumo da época.
Trata-se então, da criação de um outdoor que consta a figura de uma artista/ídolo denominada “Vivy Medeiros”. Como consta no trabalho, é possível observar que os artistas da Pop Art relatavam em suas obras os “objetos de consumo”, desta forma, no mundo da “sociedade de consumo”, tudo vira mercadoria. Trazendo este conceito para a peça publicitária criada, “Vivy Medeiros” representa então, uma cantora e compositora, que obtêm a admiração e adoração de um grande público (este mesmo, seguindo os padrões de uma sociedade consumista).
Seguindo este parâmetro, a compositora aborda em suas canções a realidade em si, transmitindo e fazendo críticas sobre vários temas e assuntos de interesse coletivo, desta forma, relacionando-se com os artistas do movimento. Desde épocas antigas até atualmente, pode-se observar a presença de cantores/bandas que retratam em suas músicas assuntos do cotidiano, fazendo muitas vezes críticas sobre diversos temas, é o caso do cantor Lenine, com a música “Paciência”, que faz uma reflexão da vida moderna; o grupo Skank, com a música “Pacato cidadão”, que reflete numa perfeita crítica à má educação e à falta de cidadania; o grupo Paralamas do Sucesso, com as músicas “Novidade” e “O calibre”, que agrega na primeira, uma crítica às diferenças sociais e na segunda, à violência urbana; ao Rappa; ao grupo Charlie Brown JR, etc.
A diferença encontrada entre “Vivy Medeiros” e artistas do Pop Art é que estes artistas retratavam críticas à “sociedade de consumo”, salientando ainda que tudo vira mercadoria, dentro da era industrial. Em contra partida, a cantora fictícia retrata críticas às ações de uma sociedade atual, a temas e assuntos coletivos e a realidade em si.
A cantora resolve lançar um novo disco e sabendo dos objetivos do movimento denominado Pop Art e até mesmo das críticas que também faziam, propõe algo diferente para uma melhor aceitação e para um esplendido sucesso. Os traços e a forma da Pop Art ganham vida na capa do CD e a cantora (assim como é uma realidade dentro do movimento Art Pop) vira “objeto de consumo”, pois como mercadoria, propõe vender seus talentos de compositora e cantora.
Para chamar a atenção de um público capitalista, na divulgação de seu CD, criam-se outdoors em diversos cantos do País, desta forma contando também com efeitos vibrantes, brilhantes, alegres, com cores intensas e fluorescentes, predominantes assim das artes feitas pelos artistas pops.
A peça publicitária ao ser relacionada com o conceito de Art Pop, apresenta aspectos de que tudo, dentro do conceito de “sociedade de consumo e industrial”, vira mercadoria, inclusive ídolos, artistas, ícones, cantores, compositores e personagens que apresentam certa “fama” e “moda” e que se tornam “produtos”, diante de uma sociedade que adquire e propõe a consumir tudo o que faz parte da “modernidade”, do “novo” e do cotidiano em si.
Alunos: Aline Martins; Lêda Freire Soares; Loany Freitas; Mateus Cardoso; Monayara Araújo; Viviany Medeiros
UNITRI - 2º semestre- Professor: Sebastião Vianney
2 de fevereiro de 2011 :)