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segunda-feira, 18 de abril de 2011

Briefing

Fazer um anúncio para edifício de altíssimo luxo, com características verdadeiramente únicas em área nobre de Uberlândia MG. O cliente informou que a proposta do empreendimento é oferecer mais do que simplismente apartamentos amplos e requintados. O custo é de R$800.000,00. O mote de venda é: "qualidade de vida dentro e principalmente fora do apartamento, pois a concorrência não tem produto algum com tanta infra-estrutura de lazer e espaço externo, algo em torno de 13000 m² de terreno para abrigar uma úica torre residencial de 22 andares/apartamentos-tipo.
Além disso, o anúncio de jornal deve bater forte no sentimento de culpa que muitos pais ricaços têm por não dedicarem a devida atenção aos filhos.
Target: Pessoas muito ricas que quererm morar ainda melhor, "esnobando" o fato de estar em edifício sem concorrente.
Alguns diferenciais: terreno de 12000 m²; floresta; casa das bonecas; casa da árvore; clube ( piscina olímpica, quadra de tênis, futsal, futebol, sanoch, salão de jogos, ciclovia, rampa skate, mini-golfe, fonte de água potável, saúna, quiosques para churrasco).

Edifício Morada Ativa, a excelência de morar bem.
 Surge à oportunidade mais esperada e requisitada, para você que é repleto de total luxo e exuberância. Aqui, o seu status fica muito mais valorizado e a rotina se transforma em fartura. O atalho principal para chegar a esta realidade, é fácil de percorrer, porém, é importante lembrar que estamos falando de algo verdadeiramente único e diversificado, algo exclusivo e essencialmente excepcional.
Sabe aquele edifício de altíssimo luxo, localizado na região mais valorizada da cidade? É exatamente esta, a sua oportunidade. É o edifício “Morada ativa”, que agrupa apartamentos extraordinários e fascinantes, com exclusiva infra-estrutura de lazer e espaço externo repleto de comodidade e segurança. Com certeza, é tudo aquilo que você sempre sonhou e mais um pouco.
O grande diferencial proposto é estabelecer uma excelente qualidade de vida dentro, e principalmente, fora do apartamento. É uma apreciação para toda a família, com total diversão e conforto, assegurados e garantidos. Você não pode perder esta oportunidade, principalmente porque é um empreendimento que oferece mais do que o comum, é algo simplesmente diversificado e raro.
Algumas características que fazem à diferença estão ligadas ao conforto daquelas pessoas que são ditas como mais importantes em sua vida, os filhos. Aqui, eles terão toda a atenção que sempre almejaram, tendo inúmeras opções de escolher no dia a dia, o que desejarem fazer. O edifício “Morada Ativa” possui muitos diferenciais e com certeza oferece um aglomerado de opções que satisfaz todos os gostos. Desta forma, seu filho nunca mais irá reclamar que você não dá a devida atenção que ele merece.
O edifício compreende uma área de 13000 , e é composto por diferenciais incríveis. Existe uma floresta, que possui em seu interior um paisagismo que é digno de admiração. Ali, encontramos um lago deslumbrante, que dá uma sensação única de vida, principalmente quando nos deparamos com o bosque, que se encontra ao lado do lago, abrigando muitas espécies de animais. Encontramos ainda, dentro da floresta, uma imensa e linda casa das bonecas e uma excepcional casa das árvores, tudo o que seus baixinhos sempre sonharam.
Uma outra característica privilegiada a ser mencionada, é o clube extraordinário que faz parte do interior do edifício. Ele é composto por uma piscina olímpica, quadras de tênis, futsal, futebol e vôlei, sem contar ainda com o incrível salão de jogos que possui os mais modernos e eficazes jogos que existem. O clube ainda possui uma ciclovia, rampa de skate, campo de mini golfe, fonte de água potável, sauna, quiosques para churrasco e um imenso salão de festas. Todas essas características, com objetivo de assegurar diversão e conforto, em todos os momentos para você e sua família.
E os privilégios não param por aqui. O edifício “Morada ativa” traz muita diversificação em seu espaço externo como já foi mencionado, mas ele assegura também um admirável espaço interno, dentro de apartamentos com altíssimo luxo, características únicas, proporcionando total comodidade e bem estar. São apartamentos amplos e requintados, para pessoas que possuem estilo e bom gosto.
Além de todas essas características, o edifício possui ainda uma localização privilegiada. É construído na zona sul de Uberlândia, região mais valorizada da cidade, especificamente no bairro Morada da Colina. Ele esta próximo de conceituados centros universitários, além das diversas redes de supermercados, garantindo assim maior facilidade para fazer suas compras. Este sim é um outro grande diferencial que valoriza ainda mais a exclusividade de morar bem, em um lugar diversificado e luxuoso.
Depois de saber sobre as vantagens oferecidas pelo edifício “Morada ativa” e assegurar o conforto, bem estar e diversão para toda a sua família, não perca tempo. A oportunidade é única e exclusiva. Para morar bem, com muito luxo e diversificação, escolha o melhor. O edifício “Morada Ativa” busca a excelência de morar bem e com conforto, garantindo uma perfeita qualidade de vida para você e toda sua família.

terça-feira, 29 de março de 2011

Como eu me vejo?

 
Sou como a Lua...
Mudo de fases conforme o passar do tempo.
Vivo a sonhar e em meu pensamento
Guardo o doce afeto de cada momento.

Acredito no forte poder da palavra
E na mudança concreta inesperada.
Tenho desprezo pelo medíocre espírito de pobreza
E me abato muitas vezes pela minguante tristeza.

Vivo simplesmente do crescente amor.
Tenho ao meu lado a verdade absoluta.
Pessoas com quem importo e que me fazem acreditar
Que a vida foi feita para a arte de lutar e amar.

Cada instante vivido, guardo na memória.
São emoções, cheias de histórias.
São motivações carregadas de vontade
E recordações com pitadas de saudade.

A cada descoberta, vem uma nova alegria.
Desejos, afetos e euforia
Amor, momentos e saudade.
Vivo a vida, com a mais pura coragem.


Escrito por: Lêda Freire Soares :*

quarta-feira, 23 de março de 2011

Criação de um prefácio.


Briefing
            A agência para a qual você trabalha, atende uma empresa que presta serviços de consultoria e assessoria na área ambiental. Esta empresa dá suporta e outras organizações para conseguirem as adequações legais necessárias para atuarem no mercado de forma sustentável, com responsabilidade ambiental, sem que tenha prejuízos com multas e outras sansões aplicadas por órgãos fiscalizadores, por conta dos passivos ambientais gerados. Em uma solicitação de trabalho a diretora da empresa, que possui uma compilação de receitas, oriunda de seu gosto pela culinária, resolveu transformar isso em um livro, como o conteúdo já estava pronto, ela solicitou à agência a capa do livro e a pagina do prefácio para a apresentação da empresa (PCA ambiental). O diretor de arte fez a parte dele. Agora, você redator tem que desenvolver o texto para o prefácio. Faça de uma forma diferenciada, vendendo o serviço de assessoria com todas vantagens que isso pode apresentar.

Prefácio
Para um delicioso e caprichoso cardápio, o chefe de cozinha nos preparou uma receita de conscientização. O trabalho é fruto de muita dedicação e serviço, que se junta com uma pitada de mudança, algumas doses de planejamento e controle e ainda possui alguns temperos adicionais, que agem na proteção, neutralização e minimização de impactos no ambiente.
O interessante aqui é que ele criou algo diferente. Misturou ingredientes alternativos que propiciaram no licenciamento de atividades poluidoras e na implantação de medidas relacionadas à sustentabilidade. Isso sim provocou um sabor diferente e delicioso no paladar da sociedade, que entrou na tentativa de se unir na proteção ao ambiente, requerendo uma mudança de postura.
            O chefe de cozinha PCA ambiental fez grande sucesso com seu cardápio especial, e agora muitos cozinheiros estão aderindo a causa. Saboreie também o delicioso cardápio e não abra mão da fartura que ele representa. A conscientização é uma receita que traz mudanças e muitas vantagens para o ambiente. Preservar o que é nosso sempre será o lema a ser seguido.

terça-feira, 1 de março de 2011

Fichamento do livro: O que é marketing?

Este fichamento tem como propósito maior, fazer uma análise do Livro: “O que é marketing”, de Raimar Richers, da editora Brasiliense, para enfim, abordar os pontos mais importantes e interessantes, que possam contribuir para uma assimilação efetiva e concreta do assunto abordado.
 No 1º capítulo, “Porque marketing”, o autor mostra a integração da palavra Marketing no vocabulário popular,  abordando os principais acontecimentos que contribuíram para tal integração.   
- O 1º acontecimento foi o processo de substituição de importações, que trouxe ao Brasil uma tecnologia inovadora, transformando o país em uma das nações mais industrializadas do mundo. A industrialização gerou transformações e o aquecimento do mercado.
- O 2º fator  está ligado à divulgação de conceitos modernos (como o de marketing) por escolas superiores e cursos especiais.
- O 3º fator se associa ao sistema de comunicações, que atribuía ao marketing diversos conceitos.
O 1º capítulo  também dá uma ênfase na relação do marketing  com  as instituições, mostrando que as mesmas devem aprender a explorar as particularidades do marketing,  contribuindo e aumentando a produtividade empresarial. A partir de 1950 que o conceito de marketing surge com mais intensidade, motivado por várias transformações sociais da época. Começa aqui a industrialização e a competição, com o aumento de poder do cliente, pois o mesmo conquista o poder da escolha.
O autor, no 2º capítulo, “A empresa e o marketing”, nos apresenta as divisões e os setores de uma empresa. Existe a presidência, que é responsável por coordenar todas as funções empresariais. Ocorre também a divisão de três setores diferentes:
-   O de produção, que combina matérias primas com outros recursos para gerar os produtos.
O de vendas ou setor comercial, que coloca os produtos no mercado.
-       E o administrativo, que administra os recursos econômicos e financeiros da empresa.
Neste mesmo capítulo, o autor lança uma pergunta: “O que distingue o marketing de vendas?” E logo afirma que marketing é um conceito bem mais amplo do que venda, pois o homem de marketing é responsável por variadas funções, entre elas: Administrar a compra e venda de bens e serviços; realizar pesquisas de mercado; abordar a preferência dos clientes; fazer publicidade; analisar e pesquisar sobre produtos que fazem concorrência, para enfim, criar um produto melhor e de qualidade superior; criar um método adequado para a distribuição dos produtos, entre outras funções.
Administrar, planejar, organizar, dirigir e controlar, ditam ser princípios do marketing. Ele supre necessidades, desejos e interesses dos clientes. Ocorre uma associação entre marketing e mercadologia e só se observa com mais intensidade quando o autor relata que marketing é um termo que vem do inglês e deriva do latim mercatus, e que em português significa mercadologia, comercialização ou ação de mercado.
No 3º capítulo “Um sistema integrado de Marketing”, Raimar Richers definiu um modelo que compreende as funções básicas de uma Administração de Marketing, os “4AS”. Para Richers, essas funções se dividem em 4 fases: A Análise ; Adaptação ; Ativação e Avaliação
Para cada uma das 4 funções, o marketing desenvolveu um instrumental de técnicas para que cada função se torne efetiva. As funções análises e avaliação trabalham com o levantamento de pesquisas referente ao mercado. O instrumental básico da função adaptação é composto pelo produto/serviço em si, buscando informações e mudanças para adequar o design, marca, embalagem e preço, ao mercado. A função ativação já possui como instrumental, a comunicação, para assim tornar conhecido o produto/serviço, da empresa em questão. Combinando a apresentação e comunicação de um produto, forma-se então o marketing. Para atingir o objetivo de administrar corretamente os recursos à disposição, a empresa tem que combinar cada instrumento a sua disposição, de tal forma que o produto final torne-se irresistível para o mercado. O marketing detecta e satisfaz oportunidades de mercado.
O 4º capítulo “A função Análise”, dá uma ênfase nas particularidades dessa função.  O autor relata que são pesquisas investigativas sobre a localização, natureza, tamanho, direção e intensidade de outros mercados existentes, que possam interessar a empresa. A pesquisa é feita através do levantamento e interpretação dessas informações, para então, facilitar o processo em questão. As informações devem ser selecionadas e o executivo de marketing necessita frisar apenas aquelas que lhe oferece bons resultados. Para uma melhor organização, a empresa deve montar o SIM (Sistema de informações mercadológicas). Ele é um conjunto de informações que a empresa reúne e adota para facilitar suas ações frente ao mercado.
O 5º capítulo “A função Adaptação”, dá também uma ênfase nas particularidades dessa função. A mesma tem a capacidade de adaptar e ajustar o produto ou serviço ao mercado, para que ele esteja voltado às necessidades e aos desejos dos clientes. O composto de apresentação (design, marca, embalagem, preço e assistência aos clientes) consiste no ajustamento das características do produto, atendendo a demanda e entrando em “nichos mercadológicos” (mercado inadequadamente preenchido pelos produtos). Os 5 instrumentos que agem na adaptação do produto ao mercado são:
-        Design: Instrumentos tecnológicos que modificam os produtos conforme exigências do mercado.
-    Marca: Identifica o produto, simplificando sua comunicação. Protege o mesmo contra imitações e o diferencia de seus concorrentes, promovendo, desta forma, a imagem do mesmo.
-        Embalagem: Promove sua venda, fortalecendo a imagem de seu conteúdo, realçando o mesmo e oferecendo vantagens econômicas.
-        Preço: Desencoraja os seus concorrentes (por descontos, ofertas especiais...) e realça valores da venda de seus produtos.
-        Assistência ao cliente: É a comunicação com o cliente a respeito de dúvidas que o mesmo possui, sobre o produto ofertado. Serviços de atendimento ao cliente.
Ao relatar sobre o lançamento de novos produtos, dita ser importante uma dica: Gastar o mínimo de recursos e tempo, com a finalidade de aumentar as chances de sucesso de um produto. Analisando sobre o ciclo de vida dos produtos, o autor nos diz que a necessidade de inovações, ocorre pela mudança nos desejos do consumidor e pela competitividade de produtos ou serviços, desta forma, a mudança nesse mercado propõe um ciclo de vida para o produto.
A fase de “introdução” engloba em testes e experimentos de um produto. Na medida em que ele vai sendo aceito pelas pessoas, ocorre a difusão e o aceleramento de vendas, determinando o “crescimento” do produto. Quando ocorre a estabilidade de vendas, o produto entra em sua “maturação” e a partir daí, quando ele perde a atenção do consumidor, se enquadra no “declínio”.
O 6º capítulo “A função ativação”, dá também uma ênfase nas particularidades dessa função. Ela age com o composto de comunicação, colocando o produto no mercado, em hora e local apropriados. Os elementos-chave desse composto são: Distribuição, logística, venda pessoal e publicidade.
-        Distribuição: Seleção, escolha, atendimento e controle dos canais intermediários.
-        Logística: Entrega e armazenagem de produtos nas quantidades desejadas.
-       Venda Pessoal: Preparo e organização dos responsáveis pela venda direta.
-        Composto de comunicação: (Publicidade, promoção de vendas, relações públicas e merchandising).  Informa, divulga e promove a oferta de idéias, bens e/ou serviços por parte de um patrocinador. aridades dessa funç açistema de informaçg necessita frizar apenas aquelas que lhe oferece bons resultados.
-    O produto deve chegar ao consumidor de forma adequada e, por meio da comunicação, deve ser visto como atraente.
O 7º capítulo “A função avaliação”, dá também uma ênfase nas particularidades dessa função. - A Avaliação pode ser explicada como a preocupação do profissional de marketing em melhorar a relação custo/benefício das atividades sob seu controle.  São análises a fim de controlar os processos de comercialização. A avaliação abrange a determinação dos padrões de controle; o acompanhamento dos desvios entre resultados e padrões e a recomendação de ações corretivas. O instrumental básico dessa função é a auditoria Mercadológica, que visa ser um exame periódico, formal e imparcial de todas as operações de marketing na empresa.
O SAM (Sistema de Auditoria Mercadológica) tem como objetivo:
- Definir o que a empresa deve controlar;
- Definir os períodos de controle;
- Ter padrões de confronto entre o que foi planejado e o que foi executado;
- Dispor de meios (pessoas, técnicas e equipamentos) de controle;
- Ter normas de desvios aceitáveis (o esperado e o realizado);
- Grau de desvio entre o esperado e o realizado, deve oferecer indícios sobre o que deve ser mais ou menos investigado;
- Detectar as falhas no processo;
- Elaborar recomendações.
Para as regras de auditoria, temos:
- Não há controle sem definição de metas;
- A escolha dos padrões é função dos objetivos de mercado;
- Existem padrões mais ou menos óbvios, mas devem ser sempre necessários.


Referências bibliográficas
RICHERS, Raimar. Coleção primeiros passos. O que é marketing. 12º edição. Editora Brasiliense.



1 de março de 2011 :)

segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Trabalho: Teoria empírica de campo ou dos efeitos limitados.


Vídeo produzido para a análise desse teoria de comunicação.
Aqui estão algumas perguntas, relacionadas a esta teoria.


TEORIA EMPÍRICA DE CAMPO OU DOS EFEITOS LIMITADOS.

1- Apresente o que vem a ser a teoria empírica de campo ou dos efeitos limitados.
Resposta: Ela fundamenta-se em aspectos sociólogos e deduz que a mídia tem influência limitada sobre a sociedade por ser apenas um instrumento de persuasão (induzir/convencer), pois a mídia é apenas parte da vida social. A mídia exerce influência social limitada, assim, como qualquer força social, ou seja, a mensagem midiática passa por diversos filtros individuais de caráter social do indivíduo antes de ser absorvida pelo mesmo. Nesta questão geral está já inserida a atenção à capacidade diferenciada de todos os mass media que exercem influências específicas. Esta teoria fala da influência exercida pelos mass media (mídia) e da influência que acontece nas relações comunitárias (relações interpessoais).

2- O que vem a ser mass media?
Resposta: Sistemas organizados de produção, difusão e recepção de informações. É a mídia de uma forma geral.

3- Em que década essa teoria situa-se e qual o principal teórico da mesma?
Resposta: Década de 40. Essa teoria também é conhecida como modelo teórico de Paul Lazarsfeld, nome dado por causa de seu teórico principal, Lazarsfeld.

4- Indique quais são as duas correntes de inspiração sociológico-empírica que está presente na sociologia da mídia.
Resposta: A primeira corrente diz respeito ao estudo da composição dos públicos e dos seus modelos de consumo da comunicação de massa. A segunda corrente compreende as pesquisas sobre o meio social que caracteriza esse consumo.

5- O que o sociólogo Lazarsfeld  propõe?
Resposta: Lazarsfeld propõe que o público é capaz de fazer suas próprias escolhas.

Lazarsfeld estabelece três processos diferentes para saber o que um programa significa para o seu público:
6- Comente a “Análise de conteúdo”.
Resposta: A partir dessa análise pode-se tirar conclusões daquilo que os ouvintes gostam ou não dentro do conteúdo específico de um programa qualquer.

7- Comente o processo “características dos ouvintes”
Resposta: Fazer uma análise atenta e diferencial dos vários grupos de ouvintes. São conhecidas as diferenças psicológicas existentes entre sexos, idades e grupos sociais. Se um programa é escutado predominantemente por um grupo social, é possível compreender-se a natureza do seu atrativo.

8- Comente os “estudos sobre as satisfações”.
Resposta: Estuda como os conteúdos da mídia afetam o público, o que a maioria dos membros do público desejam e por quê.  Analisa o tipo de consumo que o público faz das comunicações de massa Lazarsfeld (1940) fala - a respeito da rádio - de efeitos pré-seletivos e de efeitos posteriores. Em primeiro lugar, a rádio seleciona o seu público e só posteriormente exerce a sua influência sobre esse público. A análise dos fatores que explicam as preferências por um determinado meio, relaciona-se, com a análise da estratificação (permanecer somente com aquele meio; não mudar) dos grupos sociais que revelam tais hábitos de consumo.

9- Relacione o contexto social e os efeitos dos mass media.
Resposta: Os efeitos provocados pelos meios de comunicação de massa dependem das forças sociais que predominam em um determinado período (Exemplo: propagandas, vestimentas vão mudando de acordo com o avanço dos anos) A posição socioeconômica, religião, grupo etário, grau de escolaridade, motivação, predisposição; são fatores que podem influenciar na captação da mensagem.

10- Porque nessa teoria existe o processo indireto de influência?
Resposta: Porque aparece a figura do “líder de opinião” ou formador de opinião que são encontrados em diferentes camadas sociais e são aptos para influenciar atitudes individuais e padrões coletivos de comportamentos, surgindo o two-step-flow of communication (duas etapas do fluxo de comunicação).

11- Como funciona o two-step-flow of communication (as duas etapas do fluxo de comunicação)?
Resposta: A mensagem dos meios de comunicação nem sempre atingem os potenciais receptores de forma direta (público/massa). Esses receptores serão informados pelos líderes de opinião.

12- Quem são esses líderes de opinião?
Resposta: São pessoas bem informadas, socialmente influentes, de elevado grau de instrução e que inspiram confiança. Seus juízos, suas opiniões, suas atitudes e o gosto que revelam, contagiam o corpo social.

13- Quais os tipos de líderes de opinião? Descreva sobre cada um.
Resposta: Líder de opinião Local: conhece um grande número de pessoas, sua influencia baseia-se mais no senso comum do que em habilidades específicas; exerce influência em diferentes áreas temáticas (polimorfo). Líder de opinião cosmopolita: Possui competências específicas; possui influências em áreas temáticas específicas (monomórfico).

14- A cristalização é também um processo de formação das atitudes do indivíduo. Explique como funciona a cristalização (ou imersão) de opiniões.
Resposta: Mesmo que não haja um líder de opinião no grupo, as interações dos componentes do grupo reforçam as atitudes não definidas de cada um. Baseada nessas interações, a repartição de opiniões e atitudes organizadas se cristalizam.

15- Dentro da dinâmica de formação de opiniões, Lazarsfeld relaciona três efeitos que a propaganda pode exercer. Quais são eles e explique-os.
Resposta: Efeito de ativação: a propaganda transforma tendências (opiniões) ocultas em comportamentos efetivos. Efeito de reforço: a propaganda evita mudanças de atitudes. Efeito de conversão: a propaganda muda radicalmente a opinião  das pessoas mediante à redefinição dos problemas.


28 de Fevereiro de 2011 :)

domingo, 27 de fevereiro de 2011

A propaganda faz a diferença.

     O ser humano é diferente, ele está à procura do novo, do original, do único. Ser normal e igual não é uma ideia que agrada ninguém. A aceitação e admiração de um público em questão é dificil de conquistar, porém o profissional da propaganda consegue fazer do impossível, algo possível.
     A propaganda é deslumbrante. Ela consegue conquistar os corações de muitas pessoas. Ela tem o dom do vício, da adoração e admiração. Ela, sendo bem feita, é apaixonante, contudo precisa ser original, única e inovadora.
     Saber fazer e olhar para crêr. Saber viver e viver para ter. A propaganda fascina e tem um forte poder de persuação. Ela incomoda, ela nos deixa sem razão. É preciso ser sábio e inteligente para garantir sucesso naquilo que se faz, desta forma, uma empresa para ser reconhecida, necessita adotar recursos para que seu objetivo se concretize, e a propaganda com certeza é o caminho certo que levará a empresa ao consumidor, garantindo estabilidade, reconhecimento e acima de tudo credibilidade, o que faz então uma boa imagem a ser valorizada.
     Ser inteligente não custa nada. Expandir, inovar e renovar uma ideia, traz a valorização. A propaganda serve e está em todo lugar, então não perca tempo, para um reconhecimento e fortalecimento do mercado empregado, contrate um profissional da propaganda, que com certeza você não irá se arrepender. Seja inteligente e não perca tempo. Insista e persista, porque o mercado pertence a quem faz a diferença.

27 de fevereiro de 2011 :)

sábado, 26 de fevereiro de 2011

Publicidade e Propaganda, use e abuse.

     A propaganda é algo inovador, mágico e brilhante. É nescessário atenção, habilidade e acima de tudo gosto para que um trabalho seja efetivo e admirado por uma multidão. Ideias fluem, porém é necessário paciência para a escolha da melhor, da original, da única. A criatividade, a imaginação e o chamado "trabalho bem feito" ditam ser a chave para tal sucesso profissional.
     Um profissional da propaganda não se contenta com o bom. Ir além do possível e do provável ditam ser aspectos essenciais para a arte de criar, tornando-se assim aquela ideia, a melhor.
     Publicidade e Propaganda não é um bom curso. Ele não é o mais procurado, tão pouco mais remunerado. Ele não está nas listas dos mais "tops" e nem representa um valor para algumas pessoas.
     Ser publicitário para alguns é besteira, pois com tantas profissões mais valorizadas e de melhor remuneração, porque escolher logo esta, até então tão insignificante para algumas pessoas medíocres?
     Publicidade e Propaganda é o melhor curso. Ele é procurado sim, mas por pessoas apaixonadas e fascinadas pelo que gostam e o dinheiro, vem de acordo com o esforço aplicado pelo profissional. O valor da profissão é empregado pelo gosto apaixonado do publicitário, sendo que a satisfação aparece conforme a criação em seu produto final, apresentando assim um satisfatório sucesso, sendo conhecido e admirado por uma imensa multidão.
     Publicidade e Propaganda, se você gosta, use, abuse, brilhe e procure inovações. Seja original, use a imaginação e atravesse as fronteiras.

   
26 de fevereiro de 2011 :)

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Trabalho: Pop Art

JUSTIFICATIVA
Os meios de comunicação unificados se tornaram uma indústria que massificaram a cultura e influenciaram toda uma sociedade, porém o individuo com o tempo se tornou ativo e não mais alienado como era em tempos passados. A escola de Frankfurt, com um pensamento marxista, considerava os meios de comunicação de massa como sendo aparelhos ideológicos da classe dominante, propondo assim dominar e manipular toda uma sociedade. A cultura, então, passa a ser corrompida pela chamada “indústria cultural” e o receptor não é nada além de puro objeto ou coisa, sendo considerado uma massa de fácil moldagem e manipulável.
Com estudos, essa visão sobre os meios de comunicação, com o tempo, muda. A escola de Chicago passa a trabalhar o receptor como sujeito e este interage. O receptor se torna ativo e não mais alienado como na visão dos Frankfurdianos. 
Os artistas do Pop Art criticam os conceitos vulgares de beleza e verdade, divulgados pelas mídias, utilizando-se dos produtos publicitários para refletir sobre os problemas da sociedade e esclarecer a população da contradição entre a realidade e o produto oferecido (objetos ou pessoas), demonstrando a verdadeira faceta dos meios de comunicação e como o conteúdo foi desvalorizado e a estética se tornou sedutora.
Os quadros demonstravam a relação entre os meios de comunicação e a realidade social e como isso alterava a percepção de mundo. Essa percepção não era mais individual, era massificada, havia uma estilização generalizada e este movimento artístico tentava resgatar essa identidade individual. As obras do fenômeno artístico pop art são banalizadas com o objetivo de criticar os sistemas de valores da cultura no mundo contemporâneo.
O nosso projeto tem o intuito demonstrar como a publicidade foi utilizada pelo movimento do Pop Art e dele se utilizou. A temática da Pop Art que criticava as atitudes de consumo foi muito aceita e consumida, justamente por utilizar-se diversas vezes da linguagem publicitária dominada de forma esplêndida pelos artistas. A indústria se utilizou disto para lançar o pop comercial e os desenhos pop, caracterizando a exploração comercial da Pop Art que acabou por se servir dos interesses comerciais e servir a estes mesmos dos quais fazia referência.

TEMA: CONSUMO DA ESTÉTICA OU ESTÉTICA DO CONSUMO?
 Tendo como referência a Pop Art, pode-se dizer que este movimento tem como característica principal retratar aspectos do cotidiano social e transformá-los em mercadoria. Em obras com este estilo, podem-se observar aspectos ditos como “modelos de consumo”, que apresentam abordagens de uma sociedade consumista passiva. O fato a ser analisado refere-se a uma pergunta: Arte Pop retrata o consumo da estética ou a estética do consumo?
O consumo da estética refere-se ao fato desses artistas retratarem em suas obras o “belo”. Este “ser belo” engloba os modelos a serem seguidos por uma sociedade consumista, que convive com a chamada Indústria Cultural. Tudo que faz parte da “modernidade”, do “novo”, e que está na “moda” é transformado em obras pelos artistas da Pop Art, desta forma criticando, na maioria das vezes, os padrões, modos de pensar e modelos de consumo de uma sociedade.
A Pop Art pode ser identificada, atualmente, como a imagem das caixas de sabão em pó empilhadas num museu por Andy Warhol e dos coloridos desenhos do Mickey pintados e emoldurados nos quadros de Roy Lichtenstein. Alçadas à categoria de arte por consistirem em cópias únicas de produtos de consumo e produzidas em série, essas obras buscavam “demonstrar que qualquer objeto de uso cotidiano poderia ser estetizado” (Featherstone, 1995, p.45). A arte pop, sempre baseada nessa mesma estratégia, culminou “no foco nas mercadorias cotidianas enquanto arte (as latas de sopa Campbell, de Warhold), uma reprodução irônica da cultura de consumo” (Featherstone, 1995, p.45-46). Pop Art então, pode ser entendida como um movimento que se apropriava de produtos de consumo e, ao singularizar suas imagens, elevava-os à categoria de arte.
A estética do consumo refere-se à beleza atrelada ao valor comercial dos produtos. Os artistas da Pop Art utilizavam as principais satisfações visuais das pessoas, como comerciais de TV, campanhas publicitárias, etc., para aproximar suas artes juntamente com a vida cotidiana.
Referindo-se ao consumo da estética (consumo de qualquer objeto de uso cotidiano; consumo das satisfações visuais das pessoas; consumo de tudo o que existe), esses artistas, como já foi explícito, traziam para suas obras, imagens de “adorações e satisfações” de uma sociedade, que viravam arte, ou seja, produtos de consumo.
A estética do consumo mostra que tudo vira mercadoria e o que era produzido em obras de arte, pelos artistas da Pop Art, culminava sempre em um valor comercial. Neste aspecto, o consumo da estética e a estética do consumo caminham juntos. É o mundo do cotidiano que fornece as imagens para a arte pop; uma irônica crítica contra o bombardeio sofrido através dos objetos de consumo. Essas obras trazem objetos da realidade de volta à pintura, e apresentam um valor comercial perante a transformação dessa realidade, vivenciada por uma sociedade, em pinturas.
 
CONCEITO: POP ART
A Pop Art é um fenômeno artístico que tinha por objetivo relatar em suas obras o cotidiano neurótico e padronizado de uma sociedade que se auto denomina “Sociedade de Consumo”. A palavra Pop Arte transfere e desdobra o sentido de “arte” em “pop” e é utilizada para contextualizar as superficialidades da sociedade dos anos 60.
Este movimento faz uma critica e uma auto-análise, tirando a arte do status de sublime e mostrando que tudo que faz parte do mundo também pertence ao domínio da arte. Tem como temática o próprio conceito do que pode ser considerado arte, analisando a cultura popular; as imagens da Indústria mediática; a Indústria Cultural, gerando reflexões sobre quais conseqüências podem ocorrer entre a relação da sociedade de massa e as mídias e quais efeitos surgiram dessa influência mútua.
 Retrata o individuo sufocado na massa, propondo a esse espectador uma análise do cotidiano, dos seus juízos e valores e como era a sua atitude perante o mundo e a relação consigo mesmo. Os artistas em suas obras procuram mostrar a realidade ao invés da abstração. Estes ilustravam os problemas da percepção, a compreensão do que era real e do que era utopia.
“A Pop Art ligava-se aos conceitos de popular, efêmero, rápido esquecimento, produto para massas, jovem, espiritual, sexy, inventivo, precioso, GRANDE NEGÓCIO.” (Pop Art, Tilman Osterwold, p. 74).
Pop Art foi um movimento criado na Inglaterra, na década de 1950, que utilizava como pano de fundo os produtos da indústria cultural - peças publicitárias, imagens de artistas, de cinema etc. - para questionar assim, a massificação do consumo, influenciada pela mídia.

POP ART E ARTE POPULAR
Pop Art e arte popular são termos totalmente distintos, dessa forma é bom ficar explícito a diferença entre os mesmos. Arte popular é aquela criada pelo povo e para o povo, envolvendo suas tradições culturais. Como exemplo, pode se citar as danças e músicas tradicionais. Em contra partida, Pop Art está relacionada ao universo urbano e à indústria cultural e este movimento ganha espaço na década de 1950. É um conceito que se baseia no consumo de produtos culturais fabricados em série, na cultura de massa e na satisfação do gosto médio da população - telenovelas, propaganda, cinema etc. Essa cultura de massa influenciou o surgimento da Pop Art, movimento artístico que utilizava os produtos da cultura hegemônica (dominante) como pano de fundo para a criação de obras de arte.
O termo Pop Art foi inventado pelo crítico britânico Lawrence Alloway, pertencente ao Independent Group. Este grupo, formado por jovens artistas, acreditava que a arte moderna estava muito fechada e só era entendida por um pequeno segmento da sociedade. Como alternativa, eles criaram uma nova tendência que buscava uma linguagem transparente, mais clara e direta, incorporando elementos conhecidos pelo grande público - como imagens publicitárias, fotos de artistas de cinema e outros ídolos, personagens de histórias em quadrinhos, sinais de trânsito etc. A Pop Art foi um movimento crítico, capaz de denunciar o processo de massificação de uma sociedade que se encantava pelo consumo desenfreado.

CONTEXTO HISTÓRICO
A Europa, ao final da 2ª Guerra Mundial (1945), se viu diante de uma imensa crise econômica, que se estendeu na Inglaterra até meados da década de 1950. Os Estados Unidos, em contra partida, nessa mesma época, desfrutavam de uma intensa prosperidade, sendo noticiada então, dentro e fora do país. As mídias divulgavam e transmitiam o chamado "sonho americano", mostrando, dessa forma ao mundo, uma imagem de abundância que encantava tanto cidadãos americanos quanto toda a população em geral. Diversos programas televisivos que envolviam ficção científica - como "Jornada nas Estrelas", por exemplo - ou que tratavam do cotidiano norte-americano, alimentavam sempre a imagem de uma sociedade feliz e próspera que vivia embalada pela tecnologia, pela aventura e pelo conforto.
 Esse contexto, baseado na relação entre fantasia e realidade e no cenário do pós-guerra, foi propício e efetivo para o surgimento da Pop Art. Vários artistas ingleses, como Richard Hamilton, Eduardo Paolozzi e David Hockney se apropriaram dos produtos da cultura de massa, do cinema e da publicidade para a criação de suas obras. Sem se preocupar em explicar de onde haviam retirado às imagens, fizeram colagens, desenhos e gravuras explorando formas simples e contornos nítidos, com cores muito vibrantes e desconectadas das regras acadêmicas de perspectiva.
O movimento da pop art foi uma manifestação social essencialmente ocidental, nascido no contexto de uma sociedade industrial capitalista e tecnológica. O pop se desenvolveu principalmente nas grandes metrópoles, nos grandes centros como Nova Iorque e Londres, e por cidades satélites da Europa.
No decurso dos anos 50, os meios de comunicação e as culturas populares tinham motivado uma arte orientada sobre os aspectos da contemporaneidade. Em Londres era o Independent Group, que ligou a evolução da Pop Art a uma interpretação crítica cultural, interdisciplinar, tendo em conta as teorias do progresso, a tecnologia e a comunicação. Na Inglaterra e nos EUA a música, literatura, a cultura popular e mediática se fundiam pondo em andamento uma revolução cultural.

POP ART NA INGLATERRA
Teve um desenvolvimento progressivo, sendo mais intelectual, interdisciplinar e conceitual.  Foi marcada por uma tomada de consciência sobre a influência dos meios de comunicação que acompanhava a influência crescente do americanismo na Europa. A Inglaterra foi o país de origem da Pop Art européia.
A partir disso, em 1952, nasce em Londres o Independent Group, os membros deste grupo se encontravam com o objetivo de encontrar uma posição alternativa aos problemas colocadas pela cultura contemporânea e para responder as exigências da época. Richard Hamilton e Eduardo Paolozzi integrantes do Independent foram os principais fundadores da Pop Art Londrina.
A primeira fase foi marcada por imagens mediáticas prefabricadas. A segunda fase é resultado da percepção do ambiente modificado e a influência disso sobre a personalidade. A terceira fase trabalhou com um leque de temas e técnicas muito grande, mostrava posições artísticas muito pessoais.
Os Principais artistas ingleses:
- Richard Hamilton: (colagem-programa);
- Eduardo Paolozzi: (colagens, utilização de textos publicitários, recortes de revistas ...);
- Peter Blake: (Realismo figurativo ; Retratação da personalidade individual no seio de uma sociedade de massas)
- Richard Smith: (Retratação da modificação nas estruturas visuais provocada pelos medias, estética do anúncio ).

POP ART NOS ESTADOS UNIDOS.
O impulso veio do americanismo. O progresso e a indústria mediática, atingiram o grau máximo em Hollywood e na capital da cultura Nova Iorque. Os principais artistas foram:
Jasper Johns: (Esculturas metálicas triviais);
Robert Rauschenberg;
Andy Warhol: (Denunciava uma grande simpatia pela descontração, divertimento, o lado cru e direto da arte popular Americana)
Roy Lichtenstein
Claes Oldenburg
James Rosenquist
            A Pop Art apelava para análise do espectador (os questionamentos que estes iriam fazer sobre o que os quadros lhe remetiam), modificava os conceitos e reagia as formas de comercialização da nova indústria.  Teve seu momento decisivo em 1961, pois, pela coerência de sua utilização, algumas estruturas criativas atingiram uma nitidez e um impacto equivalente aos medias, o que permite que pela primeira vez a Pop Art possa ser discutida enquanto nova direção artística nova-iorquina.

ANDY WARHOL
A maneira de trabalhar de Warhol caracteriza-se sobre um processo de ação e reação permanente, no qual os limites entre produção, produto e reprodução, entre imagem, a representação e o objeto representado nunca cessam.
O trabalho de Warhol tem como base a busca do caminho mais curto entre a realidade e a obra. Warhol não se contenta em colocar na arte dados mediáticos e industrias, a arte em si se torna um produto mediático e industrial. O seu objetivo era que os artistas enfrentassem o desafio da época de adentrar no cotidiano e no insignificante.
Nas obras de Warhol o contorno das superfícies coloridas dá, ao mesmo tempo, uma impressão viva e estilística. Os seus desenhos vivem das imagens contemporâneas, da cultura-star e da moda. A obra gráfica se inspira simultaneamente na arte popular, na literatura banal e nos meios de comunicação. Ele reforça o perfeccionismo extremo da artificialidade, colocando ao modelo os defeitos, imprecisões.
Warhol retrata a tragédia instaurada por debaixo das máscaras arranjadas para os stars como Marilyn Monroe e John Kennedy, visando uma produção de star-clichés orientados, com o fim dos artistas se tornarem um produto. Os quadros também trazem a tona o fato da tragédia permitir ao individuo 15 minutos de fama na medida em que essa é retomada pelos meios de comunicação.
Através da repetição ele cala a fisionomia e petrifica-a tornando-a impotente, mostrando que por detrás das máscaras existiam inseguranças, tensões, agressividade. A quantidade é aquilo que constitui a qualidade numa época de comunicação e de produção em massas. O consumo é um modo de relação não criativo com a realidade, as potencialidades criativas do homem são substituídas pela uniformidade dos comportamentos e das produções e aceitação desta mesma uniformidade nas imagens e coisas. Por isso, nos seus quadros de auto-representação ele acentua os traços originais das pessoas, os sinais do tempo que se tornaram mitos para questionar enfim - A beleza ... o que é? – a beleza, em si, não é nada.
Entre 1962 e 1970 encontra-se na iconografia de Warhol os seguintes temas: Estrelas de cinema ( Marilyn Monroe, Liz Taylor, Elvis Presley...), estrelas da arte ( Mona Lisa, Andy Warhol...), estrelas da política ( Jackie Kennedy), ambientes de gangster, informações, marcas, artigos de consumo ( Coca-Cola, Pepsi-Cola, Campbell...) e monumentos.
Warhol revela a crueza de uma estética vazia de sentido. São imagens que se assemelham a uma violação, e constituem uma forma de ditadura estética e de repressão da criativa onde beleza e crueldade andam muito próximas.

ROY LICHTENSTEIN
Os meios pictóricos e os conteúdos da banda desenhada comercial visam generalizar e trivializar as emoções, os atos, os seres humanos e as coisas, apelando para os sentidos: sugerindo o que não é dito, o pensamento.
Os quadros de Lichtenstein propõem desindividualizar as emoções e as atitudes. A sua pintura tem uma perfeição semelhante à mecânica, pois, ele busca o efeito da perfeição e do anonimato, como se fossem executadas por um gráfico.
Ao isolar o modelo da sua seqüência original, Roy dá à cena um novo e inesperado sentido. Os contornos lineares, e as cores concentradas no azul, vermelho e amarelo, o preto e o branco ficam ainda mais insistentes, ele unifica a cor de suas obras por uma trama de pontinhos coloridos que unifica a cor e trabalha com a tipografia dos textos para modificar progressivamente o modelo. Lichtenstein mostra que a pintura é uma arte de transformação de qualquer coisa real em linguagem especifica, artificial e quase insignificante.  
Durante a sua evolução, ele não deixara de circunscrever as possibilidades que permitem ligar a pintura ao conteúdo, equilibrando intuição e conceito, reforçando assim o seu estilo em relação a historia da arte. Lichtenstein devolve a sociedade de massas as suas experiências e percepções superficiais, colocadas em imagens interrogativas, desprovidas de mensagens, e exatamente, por isso, muitíssimo expressivas.

“ A Pop art serve-se dos objectos vulgares do mundo do consumo, e esse material parece, em geral, estar despojado de qualquer forma de ... É esse tipo de anti-sensibilidade e de forma conceptual da obra que me interessa e que constitui a minha principal matéria.” ( Roy Lichtenstein)

ANÁLISE DA PEÇA PUBLICITÁRIA


Dentro do conceito de Pop Art, houve a criação de uma peça publicitária, que é entendida como a invenção de um “modelo fictício”. Propondo abordar o conceito do movimento em questão, a peça criada tem como propósito o entendimento efetivo da forma artística que os artistas pop utilizavam para transmitir críticas relacionadas à sociedade de consumo da época.
Trata-se então, da criação de um outdoor que consta a figura de uma artista/ídolo denominada “Vivy Medeiros”. Como consta no trabalho, é possível observar que os artistas da Pop Art relatavam em suas obras os “objetos de consumo”, desta forma, no mundo da “sociedade de consumo”, tudo vira mercadoria. Trazendo este conceito para a peça publicitária criada, “Vivy Medeiros” representa então, uma cantora e compositora, que obtêm a admiração e adoração de um grande público (este mesmo, seguindo os padrões de uma sociedade consumista).
Seguindo este parâmetro, a compositora aborda em suas canções a realidade em si, transmitindo e fazendo críticas sobre vários temas e assuntos de interesse coletivo, desta forma, relacionando-se com os artistas do movimento. Desde épocas antigas até atualmente, pode-se observar a presença de cantores/bandas que retratam em suas músicas assuntos do cotidiano, fazendo muitas vezes críticas sobre diversos temas, é o caso do cantor Lenine, com a música “Paciência”, que faz uma reflexão da vida moderna; o grupo Skank, com a música “Pacato cidadão”, que reflete numa perfeita crítica à má educação e à falta de cidadania; o grupo Paralamas do Sucesso, com as músicas “Novidade” e “O calibre”, que agrega na primeira, uma crítica às diferenças sociais e na segunda, à violência urbana; ao Rappa; ao grupo Charlie Brown JR, etc.
A diferença encontrada entre “Vivy Medeiros” e artistas do Pop Art é que estes artistas retratavam críticas à “sociedade de consumo”, salientando ainda que tudo vira mercadoria, dentro da era industrial. Em contra partida, a cantora fictícia retrata críticas às ações de uma sociedade atual, a temas e assuntos coletivos e a realidade em si.
A cantora resolve lançar um novo disco e sabendo dos objetivos do movimento denominado Pop Art e até mesmo das críticas que também faziam, propõe algo diferente para uma melhor aceitação e para um esplendido sucesso. Os traços e a forma da Pop Art ganham vida na capa do CD e a cantora (assim como é uma realidade dentro do movimento Art Pop) vira “objeto de consumo”, pois como mercadoria, propõe vender seus talentos de compositora e cantora.
Para chamar a atenção de um público capitalista, na divulgação de seu CD, criam-se outdoors em diversos cantos do País, desta forma contando também com efeitos vibrantes, brilhantes, alegres, com cores intensas e fluorescentes, predominantes assim das artes feitas pelos artistas pops.
A peça publicitária ao ser relacionada com o conceito de Art Pop, apresenta aspectos de que tudo, dentro do conceito de “sociedade de consumo e industrial”, vira mercadoria, inclusive ídolos, artistas, ícones, cantores, compositores e personagens que apresentam certa “fama” e “moda” e que se tornam “produtos”, diante de uma sociedade que adquire e propõe a consumir tudo o que faz parte da “modernidade”, do “novo” e do cotidiano em si.

Alunos: Aline Martins; Lêda Freire Soares; Loany Freitas; Mateus Cardoso; Monayara Araújo; Viviany Medeiros

UNITRI - 2º semestre- Professor: Sebastião Vianney

 

2 de fevereiro de 2011 :)

Trabalho: Mídias que podem ou não serem substituidas pela internet

INTRODUÇÃO
A referência e foco deste tema esta relacionado ao surgimento da internet, bem como o fato da mesma, por possuir tantos recursos e ser tão bem aceita pela população, ter a capacidade ou não de substituir outros meios de comunicação de massa existentes antes do surgimento deste meio digital, de caráter tão amplo. A primeira análise será abordar aspectos da comunicação e sua origem. Depois ocorrerá a abordagem do desenvolvimento em si da internet e posteriormente relacionaremos este meio com outros, utilizando argumentos e pesquisas para em fim, considerar o método de substituição ou não dessas mídias pela internet.

Uma breve Introdução
Para que haja uma melhor compreensão do tema abordado, relataremos aqui uma breve história da evolução da comunicação. O grande objetivo da comunicação é o entendimento entre os homens e desde os primórdios da humanidade, este fato é efetivo, pois as pinturas rupestres, os gestos, as expressões faciais, os movimentos dos olhos, da cabeça e do corpo são também formas de se comunicar. Com a revolução Industrial, houve a concentração de uma multidão em cidades e regiões que antes não eram conhecidas, desta forma ocorrendo à implantação de uma sociedade de massa, que se submeteram a influências alheias e tornaram comuns atos, pensamentos e comportamentos, assumindo um contato coletivo dentro de uma nova ordem cultural, pois a revolução industrial foi a implantação de uma nova ordem, transgredindo a tradicional. Para ambientar a todos sobre essa nova conjuntura cultural, surgiram jornais impressos, logo depois no decorrer do tempo as revistas, rádio, televisão e a internet. Esses se tornaram meios de comunicação de massa, com objetivos fundamentais de informar, educar, entreter e divertir a sociedade.
O mundo está sempre em inovação, desta forma, estes meios de comunicação estão cada vez mais se atualizando. Nos dias de hoje com o grande avanço tecnológico é certo dizer que o planeta esta se tornando cada vez menor, (pois existe aqui uma relação com a velocidade de se comunicar - tudo está muito rápido e sujeito a inovações) e o mundo cada vez maior (em uma dada relação com a tecnologia, que permite uma pessoa conhecer diversos locais, pela internet, por exemplo – quanto mais você conhece, mais há a possibilidade de descobertas).
No final da década de 80, inclui-se no sistema midiático os satélites de comunicação, as redes informáticas, as emissões de televisão por cabo, os suportes digitais de rádio e TV, a internet e seus derivados. Estas são consideradas as novas tecnologias de informação e comunicação (NTICs), que permitem a interação em rede de seus integrantes, sendo fatores potenciadores das profundas mudanças operadas em todo o mundo. Essas tecnologias de informação são consideradas a base da Terceira Revolução Industrial, com as inovações na área da microeletrônica (como o microprocessador e o microcomputador) e as novas redes de comunicação nos satélites. A instalação da rede telefônica, da TV e dos satélites de comunicações, associados à informática, deu origem à globalização da comunicação audiovisual de massas. O acesso ao sistema de comunicação é universal e processa-se em "tempo real". Passamos a viver na chamada "aldeia global".

O Desenvolvimento da Internet 
No ano de 1990, quando o engenheiro inglês Tim Bernes-Lee desenvolveu a World Wide Web (em português significa Rede de alcance mundial, conhecida também como Web e WWW - é um sistema de documentos que são interligados e executados na Internet.) possibilitando a utilização de uma interface gráfica e a criação de sites visualmente mais interessantes e dinâmicos, a internet começou a alcançar a população em geral, crescendo em ritmo acelerado. Para facilitar a navegação pela Internet, surgiram vários navegadores (browsers) como, por exemplo, o Internet Explorer da Microsoft, e vários provedores de acesso e portais de serviços on-line.
Vários segmentos sociais passaram a utilizar este meio de comunicação. Estudantes utilizavam como uma forma de pesquisa escolar, procurando informações que pudessem ser agregadas aos materiais escolares, garantindo um melhor entendimento de um assunto qualquer. Outros jovens acessavam como forma de diversão em sites de games e até mesmo em salas de chat, que tornaram-se pontos de encontro para um bate-papo virtual. Desempregados iniciaram a busca de empregos, através de sites de agências de empregos ou enviando currículos por e-mail. As empresas descobriram na Internet um excelente caminho para melhorar seus lucros e as vendas on-line dispararam, transformando a Internet em verdadeiros shoppings centers virtuais.

Internet e outros meios de comunicação
Atualmente, a Internet é considerada o veículo de comunicação mais revolucionário, por reunir várias formas (textos, vídeo e áudio) ao mesmo tempo, com a finalidade de informar e atrair o internauta, esteja ele onde estiver e a hora que quiser, pois o conteúdo fica disponível 24 horas por dia. Ela também pode ser considerada como um meio de comunicação “completo”, no sentido que hoje ela apresenta a maioria dos meios de comunicação em seu interior. Alguns exemplos serão abordados e terão como base a maioria populacional. Ao se tratar de fazer uma pesquisa, um indivíduo encontrará na internet vários textos, artigos, comentários e até mesmo livros que estão disponibilizados ali, exatamente para este ato de “educação”, gerando uma infinidade de escolhas para tal cidadão, que refletirá, entenderá e desenvolverá o seu conceito em relação ao assunto procurado. Desta forma, pode-se dizer que a internet substitui os livros e textos que abordam assuntos de interesse coletivo, gerando pela parte do cidadão uma opção de escolha pelo meio de comunicação internet, até mesmo pelo fato de velocidade, rapidez e opções variadas que este meio oferece.
A internet surgiu e juntamente com ela algumas questões foram levantadas, como por exemplo, a de que ela seria uma ameaça para os jornais impressos. Referindo-se a estes questionamentos, diversos especialistas afirmam que ela é um desafio e não ameaça para tais meios impressos, outros já salientam que estes meios irão desaparecer. Vários argumentos são expostos para tais afirmações. Nelson Sirotsky, diretor-presidente da Rede Brasil Sul de Comunicação e presidente da Associação Nacional de Jornais, fala sobre o futuro da comunicação e a convergência de mídias. Para ele, na disputa com a Internet os jornais impressos devem buscar um diferencial.
“A disponibilidade de informações jornalísticas na internet influencia no conteúdo dos jornais impressos, desta forma estes buscarão enfoques diferenciados, mais aprofundados e também mais ligados à realidade local dos seus leitores. Como a Internet é um meio aberto a todos, muito do que se veicula nela pode não ser verdade. Os jornais impressos têm que ser mais atrativos, buscando uma maior identidade com seus leitores, abordando assuntos que interessam a eles. Devem fazer um jornalismo cidadão, em que o jornal seja o porta voz da sua comunidade, apontando erros e buscando soluções. “

Em contra partida, muitos especialistas também da área, prevêem que a tecnologia digital vai dominar o futuro da informação, e que o jornal em papel vai desaparecer, especialmente por ter um custo de produção que seria insustentável.
A sociedade atual está imersa na era tecnológica. Desta forma pode-se dizer que esta geração se acostumou e utiliza sempre a internet para satisfazer todos os seus desejos, assim, percorrendo um caminho mais rápido, mais interativo e de maior interesse para com o mesmo, chegando desta forma ao seu objetivo final. Ao analisarmos pessoas mais jovens, a maioria tem uma preferência pela mídia digital. Assuntos diversos relacionados à realidade são postados em sites e acessados por uma multidão que podem até mesmo interagir com os mesmos, enviando comentários, críticas e opiniões on-line, ocorrendo desta forma, uma interatividade entre várias pessoas ao mesmo tempo. Nos assuntos abordados, há a junção de textos, imagens e vídeos, fatores que acarretam em uma melhor interpretação do assunto e aceitação do público, pois inovações, criatividade e interatividade são fragmentos que chamam a atenção das pessoas, desta forma ocorrendo por parte do público uma preferência por este meio digital.
A internet, como já foi exposto acima, teve seu apogeu no ano de 1990, mas antes dela existir, as pessoas eram acostumadas com o jornal impresso que relatava e transmitia informações variadas da realidade atual. Muitas dessas pessoas, com a era tecnológica, tiveram curiosidade e procuraram entender e aprender sobre tal mídia. Algumas acostumaram com a idéia, já outras não tanto, desta forma, existe um aglomerado de pessoas ainda que preferem saber sobre as informações do mundo em jornais impressos, mas a realidade atual é que estas são um público inferior, já que a grande maioria tem uma preferência de abstração das informações pela internet.
Jornais impressos, como uma forma de “sobrevivência”, estão se agregando no mundo virtual e muitos já possuem seu próprio site, contando com seus assinantes mensais, que obtêm os jornais por via on-line. Senhas e nomes de usuários são disponibilizados para tais assinantes que vêem suas informações pelo mundo virtual. Essa forma que a mídia impressa encontrou, pode ser explicada pelo fato que a grande população possui uma preferência por mídias digitais, até mesmo como já foi mencionado, pelas mesmas serem mais rápidas e de melhor acesso. Assim, é efetivo dizer que a mídia impressa sofre influências da mídia digital, neste caso, a mesma deve optar por mudanças estruturais, buscando informações e meios que aproximem mais o leitor da mesma, gerando e criando outras formas diferentes de comunicação, para então se reerguer dentro do mundo da comunicação, até porque hoje, a internet é um meio que atinge todo o mundo, mas ainda existem aquelas pessoas que possuem uma situação de vida precária, sem condições de um acesso à internet e que possuem somente aquelas informações básicas da realidade.
Outro meio de comunicação de massa que podemos citar é a televisão. Este meio de comunicação revolucionou o mundo e influencia comportamentos, pensamentos e ações das pessoas, e mesmo depois da popularização da internet, é efetivo dizer que ela é o meio de comunicação de maior importância no mundo. No Brasil, a televisão virou um fenômeno desde que a primeira transmissão foi feita no ano de 1950. No ano de 2008, de acordo com o IBOPE, 93% das residências do país possuem aparelho de televisão, já o número de casas com Internet não passava de 23% da população.
A televisão pode ser considerada como “um item obrigatório” em muitos países. Analisando a maioria populacional, um indivíduo pode não ter geladeira, fogão ou qualquer outro eletrodoméstico e objetos que possam melhorar a sua vida cotidiana, mas possui este meio de comunicação em questão, a televisão. Para uma população que tem um menor poder aquisitivo, este meio é apontado como o principal instrumento de lazer, diversão e entretenimento e não de informação. Para aquelas pessoas de classe média e alta, ela já foi um instrumento de informação, já que estas migraram para a internet. O meio virtual como já exposto acima, propicia maior rapidez e eficiência e garante também atividades de lazer para o indivíduo. A internet faz do indivíduo um sujeito ativo, pois o mesmo interage, criando blogs próprios, conversando com amigos virtuais, selecionando o que deseja ler ou escutar, mandando e-mail para quem preferir e até mesmo estudando para ampliar sua área de conhecimento. Em contra partida, a televisão faz do indivíduo um sujeito passivo. Essa mídia de comunicação é composta por diversos programas, desta forma, quando um indivíduo vê em um comercial uma determinada matéria que se interessa, o mesmo tem que esperar todo o desenrolar do programa para poder assisti - lá.
A TV tem investido em novos formatos de programas, geralmente que envolvem a participação de quem assiste. Mas essas inovações são insuficientes. Além do indivíduo ser ativo defronte o computador, na internet o mesmo encontra quase absolutamente tudo o que vê na televisão. Pela internet é possível saber precisamente o que ocorre na novela, no BBB ou no campeonato espanhol de futebol. Ocorre também que o telespectador pode assistir a esses programas pela internet, interrompendo quando quiser e continuando, se desejar, outra hora. A televisão só irá reconquistar seu público quando for possível ao telespectador montar sua própria grade de programação. Isto é, permitir que o mesmo assista o capítulo da novela quando quiser, quantas vezes quiser e permitir que assista até mesmo no domingo, por exemplo, todos os episódios da semana, sem gravação, apenas selecionando no controle remoto. Isso sim é revolucionário para a Televisão.
Com as novas tecnologias de informação e comunicação, surgiram as TVs por assinatura. A SKY constituísse em um serviço que agrega ao telespectador uma atenção maior, pois garante uma variedade de conteúdos que são interesses do indivíduo, podendo assistir diversos filmes, programas, futebol e uma variedade de opções que são aceitas pelo cidadão. A TV a cabo também disponibiliza muitas opções para o telespectador. Surge dessa forma uma opção de mídia pelo indivíduo. Há uma preferência da mídia televisiva por assinatura e não mais das abertas, já que as primeiras garantem opções diversas e variedades de programação.
Desde o seu surgimento até hoje, observa-se um processo muito grande de inovações. A TV digital é a nova sensação do momento, apresentando uma melhor qualidade da imagem, som e interatividade. Por ser transmitida via satélite, as ondas que a televisão recebe dificilmente sofrem interferências, desta forma os famosos chuviscos e “fantasmas” viraram coisas do passado. Com a televisão digital estando aos poucos “entrando” nos lares brasileiros e com os recursos que esta tecnologia oferece, grandes empresas não estão perdendo tempo e já estão preparando a internet pela televisão digital. Com isso o indivíduo poderá assistir vídeos do YouTube, visualizar seu perfil no MySpace, Facebook, Orkut e outros serviços de relacionamentos,  acessar seus e-mails, atualizar seu Twitter ou blog, jogar seus joguinhos, ler seu jornal e muitos mais. Tudo diretamente pela própria televisão. Este procedimento é considerado inovador. É necessário inovar, procurar coisas novas, buscar assuntos de interesse do cidadão. A criatividade, interatividade e inovação, fatores já expostos acima é que fazem a total diferença. A televisão, como sendo um meio tão importante para as pessoas, não sofrerá ameaça da internet, pois as inovações e transformações que nela ocorreram e ainda estão ocorrendo são de total importância para a sua sustentação frente ao telespectador.
  
Algumas considerações finais
A internet, portanto é um meio de comunicação muito amplo e que possui muitas funções. Pode-se nela então:
·        Assistir TV;
·        Escutar músicas e baixá-las;
·        Ouvir FM e AM;
·        Conversar pelo programa virtual Messenger, com a ajuda de uma webcam e microfone, com alguém que se encontra a milhas de distância;
·        Assistir vídeos variados e clipes “inéditos”;
·        Ler livros, teses, artigos, trabalhos acadêmicos com uma função de estudo e pesquisa;
·        Se entreter com jogos e sites de relacionamento;
·        Se informar sobre a realidade, através de sites informativos, blogs pessoais, podendo até mesmo interagir com o mesmo, expondo sua opinião e vendo a opinião alheia;
·        Escrever e-mails para qualquer pessoa que desejar;
·        Localizar e conhecer locais variados, por meio de fotos e vídeos disponibilizados dentro do mundo virtual;
·        Procurar produtos para adquirir. Hoje em dia na internet, existem muitos sites, como por exemplo, o mercado livre, que propicia a busca e a efetiva compra de determinado produto que o cidadão deseja consumir, desta forma transformando a internet em verdadeiros shoppings centers virtuais;
·        Diversos sites propiciam também a função de traduzir para outros idiomas qualquer texto que o cidadão quiser, desta forma, se o indivíduo precisar da ajuda, pode-se traduzir do português para outros idiomas e destes mesmos idiomas para o português. Ocorre também aqui, a junção com o dicionário, propiciando na tradução de palavras desconhecidas, ou seja, desmembrando o significado correto de algum termo desconhecido pelo indivíduo.

Estes são alguns recursos que estão dentro do mundo virtual, desta forma enriquecendo a afirmação já explícita neste texto, de que a internet pode ser considerada como um meio de comunicação “completo”, no sentido que hoje ela apresenta a maioria dos meios de comunicação em seu interior. É efetivo dizer também, que essa mídia, por agregar tantos meios de comunicação dentro de si, é entendida como a mais importante e mais utilizada pelas pessoas atualmente e é dita, para algumas mídias, como uma ameaça, neste caso salientando o exemplo exposto neste texto, o jornal impresso. Esta mídia impressa para não desaparecer, deve fazer alterações estruturais e trazer informações de interesse coletivo, abordando assuntos que chamem a atenção do leitor, submetendo-se a inovações e transformações, do contrário ela não resistirá por muito mais tempo.
A televisão, já ao contrário do jornal impresso, está mudando. Ela está a cada dia se inovando e transformando, como exemplo já exposto, a TV digital. Essas inovações ocorreram exatamente pelo ato da TV perceber que a internet é a preferência dos cidadãos, desta forma, as atitudes foram tomadas, afim de não ser e nem ficar inferior ao mundo virtual, acabando assim com qualquer possibilidade de desaparecimento da mídia televisiva.
  
CONCLUSÃO
A internet por conter vários meios de comunicação em seu interior, é entendida como a mídia mais importante e mais utilizada pelas pessoas atualmente. Ela também é interpretada como uma ameaça, para algumas mídias, neste caso, o jornal impresso. Esta mídia impressa para não desaparecer, deve fazer alterações estruturais e trazer informações de interesse coletivo, abordando assuntos que chamem a atenção do leitor, submetendo-se a inovações e transformações, do contrário ela não resistirá por muito mais tempo.
A televisão, já ao contrário do jornal impresso, está mudando. Ela está a cada dia se inovando e transformando, como exemplo já exposto, a TV digital. Essas inovações ocorreram exatamente pelo ato da TV perceber que a internet é a preferência dos cidadãos, desta forma, as atitudes foram tomadas, afim de não ser e nem ficar inferior ao mundo virtual, acabando assim com qualquer possibilidade de desaparecimento da mídia televisiva.

Alunos: Aline Martins; Lêda Freire Soares; Mateus Cardoso; Monayara Araújo;Viviany Medeiros 
UNITRI- 2 semestre - Professora: Ana Lahor

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